sexta-feira, 1 de julho de 2011

O Grêmio não é tu, Odone.

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Torcida do Grêmio tenta impedir a saída de Renato do Olímpico, após a coletiva em que ele anuncia a sua demissão. 200 torcedores estiveram no estádio e gritavam "Fica, Renato! Fora, Odone!".

O Renato ontem chorou na coletiva. No Olímpico, jogadores como Douglas e Rafael Marques, funcionários, dirigentes, choravam pela saída do treinador. Quarta de noite, Gabriel, André Lima, Rochemback e Douglas foram ao hotel onde Renato vivia, pedindo que ele reconsiderasse. Três dirigentes fizeram o mesmo.

O Grêmio perdeu Renato por causa do ego de Paulo Odone. Um incompetente que se acha maior que o Tricolor. Recebeu um Grêmio que fez o melhor returno da história, na Libertadores, com um grupo coeso e uma dupla de ataque mortífera: Jonas e André Lima. O que Odone fez? Fritou Renato desde os primeiros dias, humilhou o Grêmio com a história de Ronaldinho e as caixas de som, perdeu Jonas, perdeu o xerifão da zaga, Paulão, não reforçou o time. 

Odone arrebentou o Grêmio. Mas nada tema. Nós temos a Batalha dos Aflitos. Nós temos a Arena Tricolor.

É, Odone. E nós não temos um título decente desde 2001. Não temos um grupo qualificado. Agora não temos o Renato, por tua culpa.

Eu admito: chorei ontem vendo a desolação de Renato, da torcida, do Grêmio. O Grêmio, maior que tudo, sempre prejudicado por um bando de incompetentes que só pensam em aumentar seu quinhão ou se locupletar no cargo, ampliar seu poder, garantir eleição pra deputado ou o que o valha.

O Grêmio não é tu, Odone. O Grêmio sou eu, somos esses milhões de tricolores espalhados pelo mundo. O Grêmio é uma história de 107 anos. O Grêmio é o tetracampeão do Brasil, bicampeão brasileiro, bicampeão da América, campeão do mundo. O Grêmio é Renato, Jardel, Paulo Nunes, Lara, Mazzaropi, Dinho e tantos outros. O Grêmio é imortal.

O Grêmio é o Grêmio por que é o Grêmio. Só quem vive isso pode entender.

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