domingo, 3 de março de 2013

Coluna


Entra ano, sai ano e o círculo vicioso prossegue no SBT: Chaves é exibido em vários horários, alguns bastante esdrúxulos; a série vive sendo cortada, alguns episódios são transmitidos em um curto espaço de tempo e outros ficam meses sem qualquer exibição; Chapolin dá as caras quando sobra um espaço na programação; episódios perdidos ou inéditos vão aparecendo. E o que vemos? Apesar do "boom" de CH nos últimos anos, a audiência das séries está caindo consideravelmente. Se até idos de 2011, Chaves chegava a picar 10 pontos no Ibope, hoje com muita dificuldade chega a 6 pontos. No horário da tarde, Chaves e Chapolin estão patinando na audiência, com índices entre 4 e 5 pontos.
Em comunidades sobre TV, geralmente a culpa sobre esses índices baixos de CH recai nos fãs, que sempre pedem pela série e caso ela saia do ar em algum momento, logo surgem movimentos de "volta Chaves". Em 2012, os colunistas Odair Braz Jr. (R7) e Flávio Ricco (UOL) miraram sua artilharia nos fanáticos por CH, quando Chaves voltou ao ar após algumas semanas afastado do horário das 18h. Braz afirmou que o SBT não conseguia se livrar da "maldição de Chaves", enquanto Ricco atacava a "dependência do SBT por Chaves".
No entanto, essas críticas aos fãs são justas? Eu acredito que não. É claro que, como em qualquer meio de fãs, há alguns xiitas que não admitem qualquer mudança nos horários de Chaves ou um descanso que seja, que acham que Chaves é uma máquina de audiência em qualquer horário, ou que consideram que o SBT deveria transmitir Chaves 24 horas por dia. Boa parte dos fãs, entretanto, tem apenas um objetivo: uma exibição digna das séries, sem cortes, com todos os episódios no ar, em um horário adequado, sem saturação. É o que sempre defenderam as entidades basilares do meio CH, o Fã-Clube Chespirito-Brasil e o Fórum Chaves.
Hoje o SBT não consegue se ajudar no trato das séries CH, o que reflete significativamente na audiência. Elencarei alguns dos motivos que prejudicam as transmissões de CH pelo SBT:
Exibições em excesso
No ano de 2011, Chaves chegou a um recorde de dezoito horas de exibições por semana no SBT, com transmissões à tarde, à noite, de manhã nos domingos e outros horários. É a velha história de Chaves sendo usado como "curinga" na programação, sendo que já não cumpre esta função há bastante tempo. Como tudo em excesso, faz mal, desgasta. Chaves saturou completamente. Em abril do ano passado, o canal foi ao extremo de cortar praticamente todas as exibições diárias, deixando apenas um horário local de segunda a sexta e as manhãs de sábado (6h) e domingo (9h). Os fãs não gostaram, fizeram campanha contra isso - no que contou até com ajuda do Pânico - e a série logo voltou. No último fevereiro, depois de um antipico de 1 ponto, finalmente Chaves saiu das 18h e está sendo exibido à tarde. O número de episódios semanais ainda é alto: 15 episódios por semana.
Cortes e intervalos no lugar errado
O SBT sempre abusou da tesoura para exibir Chaves e Chapolin. Para fazer caber vários episódios em um determinado intervalo de tempo, cortava os episódios sem dó nem piedade, chegando a subtrair três, quatro, cinco minutos. Por exemplo, este corte, de 2010. Só aí foram eliminados SETE minutos de episódio. Em 2012, quando foram transmitidos os episódios semelhantes, vários capítulos tiveram cortes, como A Aula de Matemática, Uma Epidemia de Gripe, O Despejo do Grande Campeão O Piquenique Voador. O caso mais grave ocorreu quando da exibição da esquete As Férias dos Folgados, quando o SBT simplesmente deixou de passar metade do quadro, deixando para exibi-lo só no dia seguinte. Outra coisa incômoda é a insistência de colocar intervalos fora de hora. Pode ser no meio de uma fala, de uma ação de um personagem, não importa. O SBT faz os intervalos nos espaços errados nos episódios, assim prejudicando a transmissão.
Saturação dos semelhantes
Os episódios semelhantes voltaram. Os fãs ficaram imensamente felizes em poder ver todos esses episódios de novo na programação do canal. Porém, o SBT não soube administrar os 59 semelhantes que foram integrados ao acervo. Ao invés do canal misturá-los aos demais, o que fez? Transmite-os exclusivamente em alguns horários. Antes às 18h, agora às 13h45. Ao todo, o SBT tem 220 episódios de Chaves disponíveis para exibição. Ao invés de passar todos eles em todos os horários, limita os semelhantes a uma faixa horária, com reprise constante. A mesma coisa acontece com as sagas, transmitidas apenas às 9h de domingo. Com essa repetição, não dá para exigir boa audiência nos horários de exibição.
Perdidos e inéditos - 30 anos
Acredito que em nenhum país do mundo que tenha transmitido CH, tenha ocorrido o que o SBT fez: arquivar dezenas de episódios por anos, décadas, alguns para estrearem apenas nos últimos anos. Por exemplo, Os Refrescos do Chaves (1974). Foi exibido em 1984 e voltou ao ar apenas em 2012. Um ínterim de 28 anos sem passar na TV! Outro exemplo: O Calo do Seu Barriga (1974). O episódio foi dublado de 1988 e nunca foi exibido até 2012. 24 arquivado nas prateleiras do SBT. E tudo por que razão? Pelo infortúnio de ser semelhante a outro episódio, um tratamento que o SBT dá de forma exclusiva a Chaves no mundo inteiro. Dessa forma, muitos dos semelhantes causaram estranheza ao público, pois não conhece essas versões e acaba por rejeitá-las. Caso tivessem uma exibição regular em todos esses anos, seriam do imaginário popular sem dificuldades, visto que vários dos que voltaram são até melhores que os capítulos então comuns.
Variação dos horários
A emissora de Sílvio Santos ainda trata Chaves como um curinga, sendo que ele já não levanta tanto a audiência como em outros tempos. A série nunca tem um horário definido na programação, está sempre indo para lá e para cá. Para se ter uma ideia, de 2009 até hoje, Chaves já ocupou praticamente todas as faixas horárias possíveis, sendo exibido em vários momentos às 5h30, 6h, 9h, 10h, 12h45, 13h15, 14h, 18h, 19h20 e 20h15. Com tamanha variação, os fãs ficam perdidos e a audiência se perde. Além disso, há o problema dos públicos distintos em cada horário. Às 18h, Chaves era a única opção infantil e enfrentava a pesada concorrência do Cidade Alerta, Brasil Urgente e a novela da Globo.
Mais opções
A partir de 2010, os fãs tiveram acesso a mais uma opção para conferir Chaves e Chapolin: o Cartoon Network, que até 2012 transmitiu boa prte dos episódios dublados das duas séries, em horário nobre, com abertura e créditos. No começo de 2012, surge o canal oficial da Televisa que, somado ao Fórum Chaves e outros sites que oferecem episódios para download, permitiram aos fãs poder ver todos os episódios a qualquer momento, em sem precisar do SBT e o que é melhor: sem cortes, sem intervalos, sem variações de horário. Após tantas dificuldades, o público não depende mais do SBT para ver Chaves e Chapolin.
Nós reconhecemos que o SBT fez e faz muito pelos fãs. Em primeiro lugar, pela manutenção das séries na programação há quase 30 anos, algo que poucas emissoras brasileiras fariam, ainda mais tratando-se de uma série cujos aspectos técnicos diferem muitíssimo do que se pode produzir hoje em dia. Nos últimos anos, o SBT brindou o público com vários momentos emocionantes, como a entrevista com Roberto Gómez Bolaños, a vinda da Chiquinha ao Programa do Ratinho, as participações de Carlos Villagrán e Edgar Vivar no mesmo programa, as exibições de episódios perdidos e semelhantes, entre outras coisas. São momentos pelos quais devemos sempre agradecer ao SBT.
Isso, contudo, não nos proíbe de criticar a forma como as séries são exibidas atualmente. Se criticamos, é porque queremos ver Chaves e Chapolin da melhor forma possível no canal, de maneira que agrade a todos. Isso é bom para os fãs, isso é bom para o público, isso é bom para o SBT. Não defendemos Chaves 24 horas por dia na programação. Queremos uma exibição digna, que a série e os fãs merecem.
E como seria essa exibição? Nosso desejo é que de Chaves e Chapolin tenham uma exibição diária, em horário nacional, de segunda a sábado, sem cortes e sem saturação. Atualmente Chapolin está há DEZ anos sem passar para todo o Brasil, sendo visto apenas em locais sem programação local. No momento, Chaves tem apenas uma exibição nacional: às 6h de sábado. Todos os outros horários são locais. Mais: queremos o fim dos cortes nas transmissões. Queremos que os episódios semelhantes sejam integrados ao acervo, sendo exibidos entre todos os demais. E que tudo isso ocorra em pelo menos uma exibição diária. No modelo atual de transmissão, só de Chaves são quinze episódios por semana. Sendo apenas uma transmissão, seriam seis episódios por semana. Isso diminuiria a saturação de forma significativa.
É tão difícil assim que Chaves e Chapolin sejam exibidos da maneira que é sugerido no parágrafo anterior? Provavelmente, não. Falta é vontade do SBT em fazer isso.  Enquanto isso, analistas de televisão não hesitam em culpar os fãs pela baixa audiência. Uma análise fria como a deste post se faz necessária. O SBT não tem transmitido as séries de forma correta. O resultado? O eterno curinga virou saco de pancadas.
Em 2014, Chaves e Chapolin completam 30 anos de sua primeira exibição no Brasil. Uma mudança radical se faz necessária para honrar esta história e também para dar às séries o digno tratamento que elas merecem. É possível. Se o SBT tiver boa vontade em fazer isso, contará com o nosso apoio e reconhecimento. Não somos contra o SBT. Somos contra os problemas das exibições. Sem o SBT, nunca descobriríamos Chaves. E se queremos uma exibição digna, é porque queremos que cada vez mais pessoas descubram as séries e se apaixonem por elas.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Língua Portuguesa: um patrimônio a ser preservado

Minha redação para o Vestibular UFRGS 2012.

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O que identifica brasileiros, portugueses, cabo-verdianos e moçambicanos como cidadãos de suas respectivas nações? Mais do que a lusofonia em comum, são as peculiaridades e culturas intrínsecas à forma como se desenvolveu a Língua Portuguesa em cada país. Pelo idioma reconhecemos nossa identidade enquanto nação e nos apresentamos para o mundo. Torna-se cada vez mais necessário preservar esse patrimônio linguístico, um desafio que passa pela valorização do idioma no dia-a-dia, educação de qualidade e revisão do acordo ortográfico.

A Língua Portuguesa é a quinta mais falada no mundo, sendo compartilhada por 244 milhões de pessoas. Os países lusófonos, por sua vez, ganham maior espaço no cenário mundial. Entretanto, na direção oposta ao movimento global, o uso correto do idioma é cada vez menos valorizado. Tal fato é notável especialmente na internet, onde apesar de ser a quinta língua mais falada, o português é sucessivamente vitimado. Claro, a linguagem na "web" tem suas idiossincrasias. Mas uma passada rápida pelas redes sociais é suficiente para verificar erros primários de escrita e expressão.

Erroneidades não são fruto apenas do desleixo. São também reflexo de uma educação deficitária, principalmente no Brasil, onde os investimentos no setor são insuficientes, a leitura não-obrigatória é pouco promovida e escolas e professores sofrem duras penas. Tudo isso é prejudicial ao idioma. É preciso que o bom uso e preservação da Língua Portuguesa seja compreendido como meio de manter viva nossa identidade cultural e também fator decisivo para o desenvolvimento pessoal e profissional.

Um passo maior para preservar nosso idioma é, sem dúvida, a revisão do recente acordo ortográfico dos países lusófonos. A iniciativa foi bastante prejudicial, pois, ao unificar a escrita, acabou com muitas características próprias de cada país no uso da Língua Portuguesa. O exemplo mais claro é o de Portugal, onde palavras como "húmido" e "acção" perderam o "h" e "c", respectivamente. Um duro golpe na identidade idiomática daquele país.

É através do idioma que nos reconhecemos como indivíduos de uma nação. A desvalorização e a perda das peculiaridades da Língua Portuguesa são um "Adamastor" que se coloca no caminho. Esse "Adamastor*" só será superado localmente através do investimento maciço em educação e resgate da importância cultural e social do idioma. No âmbito global, é necessário reavaliar o acordo ortográfico. Tudo isso, para que nossa história e cultura da linguagem sigam vivas e que aflore em cada um o reconhecimento e orgulho de falar português.


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* Adamastor, personagem de Luís de Camões: http://pt.wikipedia.org/wiki/Adamastor_(mitologia)

sábado, 26 de novembro de 2011

Batalha dos Aflitos: uma reflexão sobre a imortalidade

26 de novembro de 2005, um dia que dispensa apresentações e explicações. Dia em que o Grêmio derrotou o Náutico por 1 a 0 dentro do Estádio dos Aflitos, em Recife, assim consagrando-se campeão brasileiro da Série B daquele ano. Uma partida épica, histórica, um feito para a posteridade. Ainda convalescente por dores oriundas de um tumor medular não-descoberto, acompanhava o jogo sentado sobre minha cama. Rogério Corrêa narrando pela Rede Globo. Um pênalti perdido pelos pernambucanos. Escalona expulso. Grêmio no sufoco. Então, o pênalti de Nunes, que nunca existiu. A confusão com a polícia. Três jogadores expulsos. Dentes trincados, corpo tremendo, um pênalti que não acontecia. E a possibilidade de mais um ano na Série B me transtornava. Então os pés de Gallatto apararam a cobrança de Ademar. Explodi em um grito, lágrimas já desciam. Sequer percebi a expulsão de Batata. Então Anderson entrou na área. Gol. Incrível. Choro. Não conseguia sequer gritar. Uma emoção tão intensa, mas que teimava em não sair. Minutos mais de angústia. Enfim a vitória. Grêmio de volta à elite. Imortal Tricolor.

Seis anos depois... Imortalidade.

Palavra ainda tão utilizada por alguns gremistas mais fanáticos. Tudo é imortalidade. Tudo é mística. A imortalidade esvaiu-se na superação de confrontos ridículos e não se converteu em títulos desde então. De que vale então a imortalidade?

Exemplos não faltam de quando ela foi lembrada: a virada incrível de 4 a 0 sobre o Caxias em 2007. As viradas sobre o São Paulo e Defensor e a derrota com sabor de vitória para o Santos na Libertadores daquele ano. Um 4 a 4 com o Fluminense em 2006. O 4 a 3 sobre o Santos na semifinal da Copa do Brasil de 2010. O empate aos 50 minutos de jogo sobre o Caxias, que nos levou ao título do primeiro turno do Gauchão de 2011.

Mas... Onde estava a imortalidade:
. quando enfrentamos o Boca Juniors em 2007?
. quando patinamos na reta final do Brasileirão em 2008, que estava na nossa mão?
. quando ficamos brincando de procurar técnico em 2009 e jogamos no lixo a Libertadores?
. quando jogamos muito mal no Olímpico ante o Santos em 2010, perdendo depois na Vila Belmiro, o que nos impediu de buscar o penta da Copa do Brasil?

Onde estava a imortalidade quando REALMENTE precisávamos dela?

Essa imortalidade de hoje só serve para vitórias sobre times PATÉTICOS, na maioria das vezes. Ou depois de desempenhos patéticos de uma equipe que poderia fazer melhor.

Sou da geração que cresceu vendo os comandados de Luiz Felipe Scolari conquistarem o Rio Grande, o Brasil, a América. De quando o Grêmio vencia e era imortal quando realmente precisava. Como no gol genial de Aílton em 1996. Ou na final de 1997 no Maracanã.

O pior de tudo é que essa imortalidade pequena foi institucionalizada pelo Grêmio, especialmente quando até mesmo o presidente Paulo Odone não hesita em citar a Batalha como exemplo de superação. Investe não só em um momento muito ruim da história tricolor, como praticamente esquece os grandes momentos de nosso clube, como as Libertadores, as Copas do Brasil, os Brasileirões e outras competições em que demonstramos nossa verdadeira imortalidade.

Imortalidade esta de um clube que, por piores que sejam seus administradores, perdurará. Imortalidade esta de um time que se entrega, ataca, agride e não se dá por vencido. A imortalidade que só tem fim na vitória, na taça, no apogeu. E não na mediocridade de uma competição de segunda linha para onde só caem as vítimas da ingerência e incompetência.

Desde a “mítica” Batalha dos Aflitos, só tivemos uma equipe verdadeiramente de qualidade, eu diria, em 2007. Depois disso, sofremos com jogadores de segundo e terceiro escalão, figuras como Rafael Marques, Hidalgo, Gilson e Carlos Alberto. Pior ainda: o Grêmio transformou-se em um palanque para um presidente frouxo, que não hesita em inundar o site e as redes sociais do clube com auto-referências e elogios, que se humilha em negociações absurdas como as de Kléber e Ronaldinho. E indo mais fundo, o clube é cenário de disputas veladas entre diversas correntes de pensamento, cada uma buscando seu espaço dentro do clube, sem uma unidade que permita ao Grêmio ter foco, ter objetivos.

Como torcedor gremista, minha única opção aqui é clamar: deixem de vangloriar a Batalha dos Aflitos. Ela é importante? Sim, é. Mas não pode ser uma referência de nosso clube. Nosso norte deve partir dos imortais de Espinosa, de Scolari. Precisamos dar à nova geração motivos maiores para se orgulhar, do que vitórias contra Náutico, Caxias, Defensor. Vitórias sofridas não são títulos em si. São apenas vitórias que vendem boas capas de jornal e servem quando muito de fator motivacional para os jogos seguintes.

O que o torcedor gremista quer é título. O que queremos é um Grêmio Imortal de fato. Isso só será possível com o fim do pensamento pequeno e da superação de interesses pessoais, convergindo para um único objetivo de todos que idolatram o azul, preto e branco: títulos.

Essa é a verdadeira Batalha dos Aflitos. Se vencermos essa partida, voltaremos a ser, de fato, imortais.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

O Grêmio não é tu, Odone.

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Torcida do Grêmio tenta impedir a saída de Renato do Olímpico, após a coletiva em que ele anuncia a sua demissão. 200 torcedores estiveram no estádio e gritavam "Fica, Renato! Fora, Odone!".

O Renato ontem chorou na coletiva. No Olímpico, jogadores como Douglas e Rafael Marques, funcionários, dirigentes, choravam pela saída do treinador. Quarta de noite, Gabriel, André Lima, Rochemback e Douglas foram ao hotel onde Renato vivia, pedindo que ele reconsiderasse. Três dirigentes fizeram o mesmo.

O Grêmio perdeu Renato por causa do ego de Paulo Odone. Um incompetente que se acha maior que o Tricolor. Recebeu um Grêmio que fez o melhor returno da história, na Libertadores, com um grupo coeso e uma dupla de ataque mortífera: Jonas e André Lima. O que Odone fez? Fritou Renato desde os primeiros dias, humilhou o Grêmio com a história de Ronaldinho e as caixas de som, perdeu Jonas, perdeu o xerifão da zaga, Paulão, não reforçou o time. 

Odone arrebentou o Grêmio. Mas nada tema. Nós temos a Batalha dos Aflitos. Nós temos a Arena Tricolor.

É, Odone. E nós não temos um título decente desde 2001. Não temos um grupo qualificado. Agora não temos o Renato, por tua culpa.

Eu admito: chorei ontem vendo a desolação de Renato, da torcida, do Grêmio. O Grêmio, maior que tudo, sempre prejudicado por um bando de incompetentes que só pensam em aumentar seu quinhão ou se locupletar no cargo, ampliar seu poder, garantir eleição pra deputado ou o que o valha.

O Grêmio não é tu, Odone. O Grêmio sou eu, somos esses milhões de tricolores espalhados pelo mundo. O Grêmio é uma história de 107 anos. O Grêmio é o tetracampeão do Brasil, bicampeão brasileiro, bicampeão da América, campeão do mundo. O Grêmio é Renato, Jardel, Paulo Nunes, Lara, Mazzaropi, Dinho e tantos outros. O Grêmio é imortal.

O Grêmio é o Grêmio por que é o Grêmio. Só quem vive isso pode entender.

sábado, 26 de março de 2011

239 lugares para visitar em Porto Alegre

Hoje é aniversário da minha querida cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. 239 anos de vida. Nisso, propus-me um desafio: listar os 239 lugares que devem ser visitados em Porto Alegre. A lista não está em ordem de importância. Algo pode ter ficado de fora, sem dúvida. Muita coisa nessa cidade maravilhosa.

PARABÉNS PORTO ALEGRE! \o/


1. Parque Mascarenhas de Morais
2. DC Navegantes
3. Aeroporto Internacional Salgado Filho
4. Sítio do Laçador
5. Igreja Nossa Senhora de Navegantes
6. Grêmio Náutico União, na Ilha do Pavão
7. Ilha da Pintada
8. Shopping Bourbon Assis Brasil
9. Igreja São João
10. Estádio Passo D'Areia, do São José
11. Estátua a Obirici
12. Porto Seco
13. Parque Chico Mendes
14. Praça México
15. Parque Vinte de Maio
16. Shopping Iguatemi
17. Shopping Bourbon Country
18. Country Club
19. Parque Germânia
20. Colégio Anchieta
21. Sogipa
22. Cemitério São João
23. Antigo Cine Astor, na Benjamin Constant
24. Parque Moinhos de Vento
25. Avenida Goethe
26. Hidráulica 24 de Outubro
27. Casa Torelly
28. Morro Ricaldone
29. Shopping Total
30. Museu do Esporte
31. Praça Júlio de Castilhos
32. Grêmio Náutico União
33. Praça da Encol
34. Rua Padre Chagas
35. Leopoldina Juvenil
36. Cine Theatro Ypiranga
37. Igreja Auxiliadora
38. Colégio Americano/IPA
39. Colégio do Rosário
40. Praça Dom Sebastião
41. Igreja Nossa Senhora da Conceição
42. Santa Casa
43. Praça Dom Feliciano
44. Museu da Medicina
45. Hospital Beneficência Portuguesa
46. Beco 203
47. Bar Opinião
48. Estação Rodoviária
49. Cais do Porto
50. Pórtico do Porto
51. Prédio da Tumelero, na Rua da Conceição
52. Igreja São José
53. Hotel Plaza São Rafael
54. Antiga Livraria do Globo
55. Mercado Público
56. Camelódromo
57. Chalé da Praça XV
58. Largo Glênio Peres
59. Prefeitura de Porto Alegre
60. Praça Montevidéu
61. Edifício Santa Cruz
62. Centro Cultural da CEEE
63. Agência Central da Caixa Econômica Federal
64. MARGS
65. Memorial do RS
66. Santander Cultural
67. Clube do Comércio
68. Praça da Alfândega
69. Edifício Intendente Montaury
70. Rua 24 Horas
71. Esquina Democrática
72. Comando Militar do Sul
73. Museu do Exército
74. Capitania de Portos
75. Tribunal de Contas do Estado
76. Igreja Nossa Senhora das Dores
77. Quartel-General da Brigada Militaar
78. Praça Brigadeiro Sampaio
79. Museu de Comunicação
80. Correio do Povo/Rádio Guaíba
81. Beco dos Livros
82. Biblioteca Pública
83. Tribunal de Justiça - Centro
84. Praça da Matriz
85. Assembléia Legislativa
86. Palácio Piratini
87. Viaduto Otávio Rocha
88. Catedral Metropolitana
89. Casa da Junta
90. Solar dos Câmara
91. Colégio Paula Soares
92. Escola Ernesto Dornelles
93. Praça Otávio Rocha
94. Igreja Nossa Senhora do Rosário
95. Casa de Cultura Mário Quintana
96. Museu Júlio de Castilhos
97. Museu Joaquim José Felizardo
98. Theatro São Pedro
99. UFRGS
100. Instituto de Educação
101. Usina do Gasômetro
102. Passeio de barco Cisne Branco
103. Praia do Gasômetro
104. Parque da Harmonia
105. Câmara de Vereadores
106. Antigo aerotrem
107. Colégio Parobé
108. Monumento aos Açorianos
109. Ponte de Pedra
110. Cine Capitólio
111. Praça Daltro Filho
112. Rua Demétrio Ribeiro
113. Centro Administrativo Estadual
114. Instituto Pão dos Pobres
115. Travessa Venesianos
116. Cidade Baixa
117. Rua Lima e Silva
118. Touring Club
119. Largo Zumbi dos Palmares
120. Ponte da Azenha
121. Parque da Redenção
122. Colégio Júlio de Castilhos
123. Monumento a Bento Gonçalves
124. Monumento ao Expedicionário
125. Colégio Militar
126. Shopping Praia de Belas
127. Anfiteatro Pôr-do-Sol
128. Parque Marinha do Brasil
129. Centro Municipal de Cultura
130. Planetário
131. Praça Itália
132. Estádio Beira-Rio
133. Asilo Padre Cacique
134. Estádio Olímpico
135. Rótula do Papa
136. Igreja Santa Terezinha
137. Cemitérios na subida da Oscar Pereira
138. Hospital de Clínicas
139. Jardim Botânico
140. Companhia Carris
141. PUC
142. Museu de Ciência e Tecnologia
143. Parque Poliesportivo da PUC
144. CEEE
145. SESC Campestre
146. Estádio do Cruzeiro
147. Morro Santana
148. Barra Shopping Sul
149. Estaleiro Só
150. Morro Santa Tereza
151. Zero Hora
152. Belvedere
153. Estádio dos Eucaliptos
154. RBS
155. Praça Menino Deus
156. Igreja Nossa Senhora da Medianeira
157. Teresópolis Tênis Clube
158. Igreja Anglicana Teresópolis
159. Brique da Redenção
160. Hospital São Pedro
161. Colégio Champagnat
162. Igreja São Jorge
163. Morro da Cruz
164. Campus do Vale da UFRGS
165. Cemitério Jardim da Paz
166. Hipódromo
167. Vila Assunção
168. Orla do Guaíba (Vila Assunção)
169. Clube Veleiros do Sul
170. Morro da Apamecor (Teresópolis)
171. Parque da Estrada Amapá
172. Igreja do Belém Velho
173. Vila Conceição
174. Orla do Guaíba (Tristeza)
175. Morro do Osso
176. Pedra Redonda
177. Morro do Sabiá
178. Praia de Ipanema
179. Ipanema
180. Vila Nova
181. Produção Rural na Zona Sul
182. Orla do Guaíba (Guarujá)
183. Guarujá
184. Serraria
185. Morro Tapera
186. Restinga
187. Morro São Pedro
188. Ponta Grossa
189. Sociedade Hípica
190. Terraville
191. Belém Novo
192. Praias do Belém Novo
193. Ilha do Arado
194. Reserva Biológica do Lami
195. Lami
196. Praia do Lami
197. Parque Industrial da Restinga
198. Auditório Araújo Viana
199. Arquivo Histórico Municipal
200. Igreja da Glória
201. Rua da Praia
202. Rua Voluntários da Pátria
203. Rua Sofia Veloso
204. Museu do trabalho
205. Fundação Iberê Camargo
206. Museu de Geologia
207. Museu Judaico de Porto Alegre
208. Casa Boni
209. Confeitaria Rocco
210. Cúria Metropolitana de Porto Alegre
211. Galeria Chaves
212. Palacinho
213. Palácio do Comércio
214. Palácio do Ministério Público
215. Torres Gêmeas do Ministério Público
216. CTG 35
217. Dado Bier
218. Monumento a Garibaldi
219. Teatro do SESI
220. Casa Godoy
221. Clube dos Jangadeiros
222. Clube Caixeiros Viajantes
223. Iate Clube Guaíba
224. Bar Ocidente
225. Morro da Polícia
226. Caminho dos Antiquários
227. Colégio Tiradentes
228. Teatro Túlio Piva
229. Guion Center
230. Parque Estadual Delta do Jacuí
231. Parque Saint-Hilaire
232. Monumento a Júlio de Castilhos
233. CEASA
234. Antigo QG do Exército
235. Prédio da 8ª CSM
236. Pôr-do-Sol na Praia do Gasômetro
237. Ilha do Saco da Pólvora
238. Teatro da AMRIGS
239. Mercado do Bom Fim